Théo foi comigo à Casa do Sol, em Campinas-SP, que durante muitos anos foi a residência da poeta Hilda Hilst. Um lugar aconchegante, que transpira poesia e tem uma natureza exuberante, com belos jardins, muitas árvores e os cachorros dos quais a antiga anfitriã gostava tanto.
Logo que chegamos, ele teve um pouco de medo dos cães, mas depois passou. Logo encontrou redes para deitar e relaxar. Ficou lá quietinho... preocupada, achando que estaria entediado, perguntei o que ele estava achando do lugar.
"Eu queria morar aqui", ele respondeu. Nem preciso dizer o quanto isso me deixou feliz. Mais tarde, ao anoitecer, ele se divertiu com uma instalação do grupo responsável pelo evento e na hora do encontro literário do qual fui uma das mediadoras, ele sentou ao meu lado e acompanhou tudo com atenção.
Foi um dia um tanto cansativo, chegamos cedo lá e até as coisas acontecerem demorou um pouco. Nós, adultos presentes, estávamos ficando cansados. Théo aguentou firme e ainda se lambuzou com uma tortinha de limão.
Foi assim que conhecemos a Casa do Sol.
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