Amor verdadeiro e a tristeza no cinema

Théo está em uma fase de ver filmes, muitos filmes, tanto novos quanto antigos. Ainda assiste animações, a última que vimos no cinema foi “Zootopia” e antes dessa, “Divertida Mente”. Mas ele também tem assistido filmes antigos. Recentemente, viu “Ghost – Do outro lado da vida” e gostou.

Um aspecto interessante das animações recentes é uma forma diferente de retratar o amor. Em “Frozen”, é o amor de uma irmã pela outra que derrete um coração de gelo e em “Malévola”, é o beijo dela na princesa Aurora que a desperta do sono, ao invés de um beijo do príncipe. O próprio Théo tocou no assunto depois de assistirmos “Malévola” em casa. Esse foi um daqueles que demoramos para assistir, porque a princípio não interessou, mas acabamos gostando muito dele.

Essas formas diferentes de amor fogem um pouco do estereótipo do príncipe encantado. É claro que ainda há muito o que avançar nesse sentido. Em “Mulan”, por exemplo, lembro de ter ficado empolgada com a história, mas me decepcionei muito quando o filme acabou com um casamento. Acredito que aos poucos isso vem mudando e o cinema tem muito a ver com isso.  
 
Em “Divertida Mente”, que vimos no cinema, um outro sentimento é a estrela: a tristeza. Apesar de haver críticas sobre a forma fragmentada e simplista que a mente humana é apresentada no filme, a mensagem de que está tudo bem ficar triste e que isso faz parte da vida é fundamental nesse mundo de redes sociais com rostos sempre lindos e felizes. Então, acredito que a mensagem que fica é que a tristeza também tem seu valor.


Na semana passada, assistimos “Divertida Mente” mais uma vez, em casa. “Mãe, eu sei que eu vou ficar emocionado”, disse o Théo. Que bom que ele assistiu. Ficar triste acontece e tá tudo bem. Agora vamos assistir "Malévola" de novo, porque ele ficou com vontade :)

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