Desde bebê, o Théo gosta de música. Já cantou muito Patati e
Patatá, Galinha Pintadinha, Palavra Cantada (post aqui) e cantigas populares. Eu tinha alguns CDs com canções de ninar e outras adaptações para bebês, que ouvia já na gravidez e depois, enquanto amamentava e na hora de colocá-lo para dormir. Na escola, ele aprendeu algumas coreografias que foram moda, que vão desde a famigerada dupla de palhaços até Gangnam Style e
Lepo Lepo. Quando estamos na rua e passa algum carro com música alta, seja de
qual estilo for, geralmente ele acompanha o ritmo, seja rebolando, batucando ou
dançando mesmo. Assim, no meio da rua. É natural e eu costumo acompanhar.
Em casa, já faz alguns meses que criamos um ritual diário. No começo da noite, vamos até a varanda com o aparelho de som e ouvimos um CD. É uma forma de ele conhecer o que eu e o pai dele gostamos de ouvir. Tento mostrar ritmos e estilos diferentes. Ele nunca reclamou que achava uma música ruim. Ao ouvir "à moda antiga" ao invés de gerar playlists no computador, fica mais fácil evitar a dispersão.
Quando ele tinha 5 anos, estávamos no carro e tocou Astor Piazzolla. Ele gostou, ficou curioso e perguntou: “Que música bonita, isso é violino?”. Na escola, ele teve algumas aulas sobre instrumentos musicais, o que certamente contribuiu para aumentar sua curiosidade a respeito do assunto. Aqui tem uma playlist bacana do Piazzolla no You Tube.
Em um concerto da OSESP ao ar livre, o Théo ficou muito atento durante toda a primeira música, a 5ª Sinfonia de Bethoven. Observava a orquestra e os instrumentos com atenção. Depois dispersou, queria andar e brincar. Em casa, temos um CD com essa música e ouvimos às vezes. Encontrei um vídeo com ela:
Já de rock o Théo aprendeu a gostar com o filme “Megamente”, que tem uma trilha que conta com músicas de Elvis Presley, AC/DC, Michael Jackson e Guns n' Roses, entre outros sucessos do gênero. Confira playlist aqui.
A hora da música também serve para conversar sobre os
acontecimentos do dia, brincar com os bichos e falar bobagem. Tem também uma
brincadeira de boxe. Improvisamos um saco de pancadas pendurado no varal e o
Théo inventa jeitos diferentes de golpeá-lo. Geralmente, enquanto dança. Às
vezes fazemos em dupla, um soco para cada um. Também brincamos de simular uma
criatura com 4 braços, dançando em frente ao muro em que nossa sombra é projetada.
O ritual dura, em geral, o tempo de um CD, mas às vezes ouvimos dois, repetimos o primeiro ou alguma música em especial que tenha chamado a atenção. Os estilos são variados. Já ouvimos alguns do Arnaldo Antunes, Gal Costa, Aretha Franklin, Ney Matogrosso e até alguns músicos do sul, pouco conhecidos no resto do país, como Adriana Deffenti e Nelson Coelho de Castro. E tem ainda as trilhas dos filmes Cinema Paradiso e Philadelphia, entre outras. Falta um tanto para terminar a nossa coleção de CDs, mas chegaremos lá.
Comentários
Enviar um comentário