Estamos sozinhos?

Documentários sobre aparições de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), filmes como Star Trek e MIB (Homens de Preto) estão entre os passatempos preferidos do Théo, atualmente.

O principal divertimento, no entanto, é explorar e fotografar o céu à noite, com o smartphone, em expedições quase diárias. “Olha, mãe, eu acho que aquela luz ali é bem suspeita”, aponta o explorador.



A cada expedição noturna, ele tira centenas de fotos. “Tá vendo? Esse aqui a gente não consegue ver, só com aparelhos eletrônicos”, mostra. Ele também desenha algumas formas que vê no céu e fez até uma história em quadrinhos, sobre alienígenas que visitam a Terra. Também fizemos alguns OVNIs de sucata, com pratos e copos descartáveis.

Depois de assistir, duas vezes na mesma semana, ao filme Star Trek (versão mais recente, de 2009), ele aprendeu a fazer a saudação vulcana, que também virou mania.

O tema também rendeu muitos desenhos, um alien que foi recortado e colado na parede do quarto e até um cartaz cheio do que ele chamou “figuras cósmicas”. Isso sem falar no planeta que ele inventou, "Criptom", que muda de lugar no espaço, conforme a legenda que ele escreveu no desenho.

Sempre que aparece qualquer menção a extraterrestres em algum programa de TV, gibi ou livro, ele faz questão de registrar.

Mas o Théo não se considera um caçador de OVNIs, para que fique claro. Quando o pai sugeriu isso, ele rapidamente corrigiu a informação. “Eu não sou um caçador de OVNIs, eu sou um observador de fenômenos do céu”.

Nem preciso dizer que ele vive perguntando: "Será que estamos sozinhos?". Ele acha que não.