Fantástico chocolate

Foi aos cinco anos que o Théo assistiu, pela primeira vez, ao filme "A fantástica fábrica de chocolate". A versão era a de 2005, com Johny Depp no papel de Willy Wonka.

    
Na ocasião, ele não se interessou muito pela história, mas se divertiu em algumas cenas, como quando o protagonista bate com a cabeça na porta do elevador de vidro. Mais recentemente, voltamos a assistir o filme e dessa vez ele não perdeu uma cena. Em outra ocasião vimos novamente, desde o começo, porque da primeira vez o filme já estava pela metade.

Poucos dias depois, a versão de 1971 estava passando e eu chamei o Théo. Fiquei feliz de poder rever o filme, depois de muitos anos, junto com ele. É claro que ele preferiu a versão mais recente do filme e disse isso, mas também riu muito quando o Willy Wonka deu uma cambalhota em frente à fábrica, por exemplo.

 

Acredito que por ser um musical sem as canções dubladas, a versão antiga não despertou tanto o interesse dele. O filme fez parte da minha infância, lembro de ter assistido quando criança muitas vezes. Até hoje considero a interpretação de Gene Wilder no trecho em que canta "Pure imagination" uma das preciosidades do cinema.

Desde aquele dia, sempre que está passando qualquer uma das versões nós assistimos de novo. E de vez em quando o Théo abre sua própria fábrica de bombons e foundue. É uma meleca e é uma delícia também. Vale com morango, banana, uva e até com biscoitinho.

A história dos filmes também foi reproduzida no meio da sala. Uma caixa de papelão virou a fábrica do Willy Wonka e bonecos do Théo incorporaram os personagens. "Vou colocar o Willy Wonka na porta para receber as crianças", disse o Théo. Aí foi usar a imaginação para inventar um tour onde, uma a uma, as crianças foram caindo em armadilhas. "Mamãe, recorta esses papéis pra mim, eles precisam dos convites dourados pra entrar".

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