Passamos a tarde deste
dia das crianças no Sesc e o Théo foi o grande protagonista do dia. Começamos
pela biblioteca, que ele já conhece bem. Devolvemos os livros que tínhamos
levado na última visita e ele foi logo para as prateleiras infantis, procurar
outros títulos para ver e levar. Folheou diversos livros até se interessar
particularmente por um, sobre dinossauros. Infelizmente, era um dos exemplares
que não podem ser retirados. “É como aquele do corpo humano, que eu gostei da
outra vez”, ele lembrou.
O crachá em que ele mesmo escreveu o nome. |
Foi questão de tempo
até ele escolher dois outros livros, com nossa ajuda. Na hora de formalizar o empréstimo, ele
assinou um documento pela primeira vez. A atendente sugeriu que ele mesmo
assinasse o recibo. Um dos livros retirados foi “O fantasma de Canterville, de
Oscar Wilde, adaptado por Isa Mara Lando para crianças. O outro, “Ah, se a
gente não precisasse dormir!”, de Keith Haring, apresenta desenhos do artista,
acompanhados de indagações que as imagens trazem e de perguntas provocadoras
sobre cada uma delas. O Théo viu coisas bem diferentes do que eu e se divertiu
tentando entender o que cada desenho representava. Acabamos esse livro
rapidinho.
Feliz com os brinquedinhos "novos". |
O próximo passo foi
participar da troca de brinquedos. Lá também, ele mesmo escreveu o nome no
crachá que as crianças recebiam para participar. Procurou e encontrou
brinquedos para trocar. Saiu de lá feliz com os brinquedos novos, que na
verdade não eram novos, mas para ele é como se fossem. Infelizmente a adesão ao evento foi pequena, mas de qualquer forma é uma experiência muito bacana, trocar brinquedos ao invés de acumulá-los no armário, nas caixas, pela casa inteira. Certamente o Théo participará de outras trocas.
Depois nós almoçamos. Théo comeu macarrão e, como não poderia faltar, um brigadeiro de colher de
sobremesa. Em seguida, começamos a ler, juntos, o outro livro que ele tinha retirado, sobre o fantasma de Canterville. Lemos os dois primeiros capítulos. "Que bom que no nosso mundo fantasmas não existem, né mamãe?".
Então foi a vez de assistir a partidas de futsal, futebol society e vôlei.
“Foi um jogão aquele do SENAC contra o Extra”, ele disse, se referindo a uma
partida de futsal do Campeonato dos Comerciários.
Vendo o futebol. "Um dia quero jogar aqui", ele disse. |
Logo depois desse
jogo, armou-se um picadeiro improvisado no ginásio e, mais uma vez, o Théo
participou ativamente da ação. Quando os palhaços calçaram suas pernas de pau e
pediram que crianças os ajudassem a levantar, lá foi ele. E como riu, foi
bonito de ver. “Nós fizemos tanta força que o palhaço caiu pra frente”,
contava, às gargalhadas.
No "mutirão" de crianças para levantar os palhaços. |
Terminado o circo,
fomos tomar um suco e o Théo ganhou mais um brigadeiro. Lemos mais alguns capítulos
do livro. Para fechar o dia, ao anoitecer assistimos a um espetáculo no teatro,
do quinteto lus o-belga Espelhos. Música
e poesia portuguesa e releitura de ritmos brasileiros, com acompanhamento de um
percus sionista cearense, fizeram
parte do repertório. O Théo se entediou um pouco, naturalmente, mas também
interagiu batendo palmas e cantando, nas músicas mais animadas. “Tererê, tererê,
tererê, rerê, rerê”. Mas o que ele mais gostou mesmo foi de ajudar os palhaços.
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