Bichos e histórias - O flautista de Hamelin

A imagem mais antiga do personagem da qual se tem notícia,
em um vitral de uma igreja em Hamelin, na Alemanha (1592).

Théo sempre gostou de bichos e de histórias sobre eles. Lagartixa, tatu-bola, joaninha e borboleta estão entre os preferidos. É por isso que resolvi homenagear essa relação dele com os bichinhos em três postagens no blog. Essa primeira é dedicada à peça "O flautista de Hamelin", da Cia Furunfunfum, inspirada em um conto do século XVI, dos Irmãos Grimm.

Foto: site Cia Furunfunfum

No espetáculo, o flautista livra a cidade de Hamelin dos ratos e, ao não receber o pagamento combinado pelo serviço, utiliza sua flauta para atrair todas as crianças e desaparece com elas. O ator circulou pela platéia, tocando e convidando as crianças para que o seguissem até os camarins e eu fiquei impressionada com a quantidade de meninos e meninas que foram atrás dele.
Enquanto a atriz encerrava a peça para uma plateia quase totalmente adulta, o flautista levou as crianças até a saída lateral do teatro, onde todos se reencontraram depois. Foi possível perceber um incômodo, uma aflição em algumas mães de crianças menores, mas depois tudo acabou bem.

O Théo se divertiu muito, contou que lá atrás do palco tinha diversos bichos de brinquedo e que as crianças puderam brincar com eles antes da peça terminar. Ao chegar em casa, assistimos ao curta da Disney de 1933 que conta a mesma história e alguns dias depois, na aula de artes, a professora do Théo levou uma flauta transversal. "Hoje eu tive aula daquela flauta do flautista que levava os ratos e as crianças", ele chegou contando.