Como mãe de uma criança de cinco anos, não poderia me omitir diante dessa campanha em prol da regulamentação da publicidade infantil.
O Théo frequenta cinema e assiste Cartoon Network. A publicidade dirigida a crianças é descarada e constante e ele sempre tem como primeira reação dizer "eu quero um desses", mesmo sem saber ao certo do que se trata. Já conversamos muito a respeito desse tipo de apelo. Mas ele só tem cinco anos e não acho justo que passe por isso. Então muitos diriam para não levá-lo ao cinema e desligar a TV, certo? Digamos que eu opte por tomar essa atitude.
Acontece que o Théo, como toda criança da idade dele, vai à escola. Sim, até na escola existe uma avalanche publicitária, com direito a visita de palhaços que oferecem brinquedos. Nunca vou esquecer o dia em que enviaram junto na mochila um kit de um desses grupos que se apresenta nas escolas, solicitando que no dia seguinte enviasse o valor correspondente ou devolvesse o produto. Eu devolvi e o Théo entrou chorando na escola. Ele tinha três anos. Em outra ocasião, trouxe para casa encartes de uma marca de papel sulfite para pintar.
É por tudo isso e muito mais que estou interrompendo a programação do blog para defender a infância brasileira.
Do Infância livre de consumismo:
O PL 5921/01, que visa regulamentar a publicidade infantil no país, está se movendo na Câmara dos Deputados e, há doze anos, vários interesses vêm atuando para que ele não ande. Em 2013 o cenário não é diferente. E é por isso que nós, cidadãos, precisamos botar a boca no trombone e mostrar que não estamos nem um pouco satisfeitos com essa situação!
O assunto é importante porque hoje nossas crianças estão expostas ao que as grandes corporações decidem. E a proposta do mercado é simples: lucrar cada vez mais utilizando nossas crianças como nicho de mercado, gerando necessidades inexistentes e padrões de consumo inadequados.
O mercado está unido e mobilizado para defender seus interesses econômicos. Cabe a nós, pessoas interessadas e comprometidas com a infância, fazer valer nossos direitos e nossa voz.
Entre conosco nessa causa. Como? Acompanhando de perto, através do Movimento Infância Livre de Consumismo, o desenrolar do processo, cobrando sempre clareza e atitude dos deputados. Para isso, estamos interrompendo nossa programação para defender a infância brasileira.
O Théo frequenta cinema e assiste Cartoon Network. A publicidade dirigida a crianças é descarada e constante e ele sempre tem como primeira reação dizer "eu quero um desses", mesmo sem saber ao certo do que se trata. Já conversamos muito a respeito desse tipo de apelo. Mas ele só tem cinco anos e não acho justo que passe por isso. Então muitos diriam para não levá-lo ao cinema e desligar a TV, certo? Digamos que eu opte por tomar essa atitude.
Acontece que o Théo, como toda criança da idade dele, vai à escola. Sim, até na escola existe uma avalanche publicitária, com direito a visita de palhaços que oferecem brinquedos. Nunca vou esquecer o dia em que enviaram junto na mochila um kit de um desses grupos que se apresenta nas escolas, solicitando que no dia seguinte enviasse o valor correspondente ou devolvesse o produto. Eu devolvi e o Théo entrou chorando na escola. Ele tinha três anos. Em outra ocasião, trouxe para casa encartes de uma marca de papel sulfite para pintar.
É por tudo isso e muito mais que estou interrompendo a programação do blog para defender a infância brasileira.
Do Infância livre de consumismo:
O PL 5921/01, que visa regulamentar a publicidade infantil no país, está se movendo na Câmara dos Deputados e, há doze anos, vários interesses vêm atuando para que ele não ande. Em 2013 o cenário não é diferente. E é por isso que nós, cidadãos, precisamos botar a boca no trombone e mostrar que não estamos nem um pouco satisfeitos com essa situação!
O assunto é importante porque hoje nossas crianças estão expostas ao que as grandes corporações decidem. E a proposta do mercado é simples: lucrar cada vez mais utilizando nossas crianças como nicho de mercado, gerando necessidades inexistentes e padrões de consumo inadequados.
O mercado está unido e mobilizado para defender seus interesses econômicos. Cabe a nós, pessoas interessadas e comprometidas com a infância, fazer valer nossos direitos e nossa voz.
Entre conosco nessa causa. Como? Acompanhando de perto, através do Movimento Infância Livre de Consumismo, o desenrolar do processo, cobrando sempre clareza e atitude dos deputados. Para isso, estamos interrompendo nossa programação para defender a infância brasileira.
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