O nariz vermelho, a fantasia e a nova Casa Monstro

"Circo Poeira" (Foto: C.C. Wurth - G1)
Levei o Théo para assistir duas peças de teatro, que misturavam técnicas de circo, manipulação de bonecos e outras, no último mês, ambas no Sesc Osasco: "Cadê meu nariz?" e "Circo Poeira". Da primeira, levamos um nariz vermelho de espuma como souvenir, que de vez em quando faz o Théo se transformar em um palhacinho distraído como o personagem da peça e pedir ajuda para recuperar seu nariz, que ele esconde em algum canto.
Quando isso acontece, às vezes ele culpa o Chiquinho, macaco de pelúcia que é seu companheiro desde o nascimento, praticamente, e que já foi remendado diversas vezes. Ainda vou escrever um post sobre ele. Outras vezes, os acusados são o Vavau ou o Chaves. O primeiro, cachorro de pelúcia que eu dei para o Théo quando ele tinha dois anos. O segundo, um boneco feito com sucata que também já precisou de alguns "curativos" e vez ou outra é levado para passear.
"Circo Poeira", que assistimos duas semanas depois, foi uma das coisas mais bonitas que já levei ele para ver, na minha opinião. No espetáculo, apenas um ator manipula bonecos com diferentes técnicas, representa personagens, narra e faz malabarismos e outras estripulias. Saímos de lá leves, dava para perceber isso no Théo também. Foi muito bom olhar para os lados e ver que tinha mais gente com os olhos mareados, adultos e crianças, emocionados com a sensibilidade como a história era contada. Em suma, recomendo muito essa peça da Cia de Estripulias Imagináveis
Ao sair do teatro, nos deparamos com um grupo de crianças confeccionando bonecos com rolos de papel. Nem preciso dizer que ao chegar em casa o Théo fez o dele também. O personagem escolhido foi um vampiro. 
Até a "Casa Monstro" ressurgiu nos últimos dias, em uma nova versão, diferente daquela que fizemos na casa antiga (veja post sobre ela aqui). Dessa vez, ela está dentro do quarto do Théo e mais parece um "Cinema Monstro". Mas o Théo não gostou dessa ideia. "Nâo, mamãe, é que a Casa Monstro engoliu a TV, a poltrona e os brinquedos e quando ela me engole eu assisto filminho e brinco dentro dela". Então tá, não é "Cinema Monstro", é outra "Casa Monstro".



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