Foi em 2014
que o Théo redescobriu o futebol. A decepção com o desempenho da seleção
brasileira na Copa do Mundo, por mais que tenha deixado ele muito triste, fez
com que o interesse dele pela bola aumentasse ainda mais.
Ele
preparou cartazes e faixas para torcer pelo Brasil. Decoramos a casa com
bandeirinhas e até um chapéu verde e amarelo ele ganhou, além da camiseta verde
e amarelo, é claro. Depois que a tristeza pelo famigerado 7 a 1 passou, ele
voltou a usar o uniforme. Às vezes confundia clubes com seleções, não entendia
porque brasileiros jogam no exterior.


Nos
desenhos, o futebol virou tema recorrente. Ele começou a treinar três vezes por
semana e passou a se interessar por qualquer partida que seja transmitida pela
TV. No dia das crianças, pediu e ganhou um pebolim da avó, que ele desenhou, na
escola, na semana seguinte. No dia do encerramento do ano, nada de participar
da festa. Théo aproveitou para jogar futebol com os colegas no campinho da
escola.
Desenhar partidas é com ele. Começa pelo campo, os jogadores e depois traça, uma a uma, as jogadas, enquanto vai atualizando o placar. Até improvisamos um gol no quintal e o Chaves, boneco de sucata que já tem mais de 3 anos, foi usado como goleiro. Tudo vira
bola e qualquer lugar pode ser um campo de futebol. Também em casa, lixeira vira goleiro,
tijolos viram zagueiros e por aí vai.

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